quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

TERRA BRASILIS



São João, São José, também São Marias e Antonias, santas; ou Beneditas, benditas!
Terra Brasilis, Terrae incognatae; terra dos excluídos.
Terra ardente, brasis, manchada de vermelho rubro
São corpos ao longo da planície, velhos, mulheres, crianças, índios e negros
Joãos, Josés, Marias e Antonias (massacrados); Belo Monte maculado em escarlate.


Às favas com suas demagogias. Nina, não lhe dou a mínima, não nos interessa seus conselhos
Temos nossos guias: São Zumbi, Lampião e Antônio: Conselheiros!
Terra Brasilis, periferia do mundo, lar de forasteiros
São ébrios nas artes, na vida: Ramalho, Gonzaga, Seixas, Bezerra e Jobim
São Chicos: De Holanda, da ciência... ave César!

Entre o ser e o não ser
Edenizados ou demonizados
Mojica ou Anchieta? Bem, aparências enganam...
Terra de contradições
Terra de paixões ardentes, brasis, brasa incandecente.
Gente de coragem: Joãos, Josés, Marias, Antônias, Beneditas... bendita seja esta terra: Brasilis o nome dela...

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